Apenas aqueles que nascem criativos podem vir a desenvolver este talento?
Sempre tive, no mínimo, uma certa dificuldade nas áreas exatas. Entendo isso como um bloqueio em compreender coisas que "são assim e pronto".
Há pouco tempo descobri que a minha necessidade de questionar o que é quadrado, redondo ou retangular, contribui na associação e observação, fatores cruciais para o estímulo criativo.
A criatividade exige inspiração e que, se bem trabalhada, resulta em inovação.
Existem diversas formas de estimular a criatividade e, assim, inovar. Algumas delas são:
- Associar, para com sucesso ligar questões aparentemente sem relação, ou problemas ou ideias de diferentes campos. Steve Jobs foi um bom exemplo.
- Questionar, para desafiar o ‘status quo’. Perguntar por quê, ou por que não. Imaginar opostos ou recorrer a constrangimentos para despoletar oportunidades ‘out of the box’ são bons exercícios. Um dos nove princípios de inovação do Google tem a ver com isto.
- Observar, para detetar detalhes comportamentais (pessoas a trabalhar, a viver as suas vidas). A filosofia da Toyota assenta nesta ideia.
- Experimentar, criando protótipos e «pilotos de teste». Na Amazon, os empregados são encorajados neste âmbito.
- ‘Networking’, investir em encontrar e testar ideias através de uma ‘network’ de pessoas com diferentes perspetivas. A ideia original do Blackberry surgiu numa conferência.
Como os autores referidos assinalaram, pensar diferente é inspirador, mas é incompleto. É preciso agir de forma diferente para estar apto a pensar diferente. Por que não tentar?
